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domingo, 21 de novembro de 2010

NOTÍCIA PUBLICADA NO JORNAL NACIONAL

Edição do dia 20/11/2010
20/11/2010 22h17 - Atualizado em 20/11/2010 22h17
Técnica promete facilitar a busca por doadores de medula óssea
O método, que já existe nos EUA, é mais barato do que o atual e reduziria a espera por um transplante. Maceió já realizou os primeiros testes. Os resultados precisam ser aprovados pelo Instituto Nacional do Câncer.
Uma técnica usada nos Estados Unidos pode ser adotada no Brasil para identificar possíveis doadores de medula óssea. O método é mais barato do que o atual exame de sangue. E a capital alagoana foi escolhida para os testes.
Pâmela Araújo Eduardo chega com a mãe a uma casa de apoio a crianças com câncer, em Maceió, para mais um dia de tratamento.
Pâmela tem leucemia. A doença atinge as células do sangue. "Já fiz exame, não deu compatível. Agora, estou procurando doador”, conta.


"Em muitos casos, esses pacientes não têm doadores dentro da família. Então, é necessário que a gente recorra aos bancos de medula óssea", explica a onco-hematologista Luciene Alencar.


A grande dificuldade é encontrar alguém que seja compatível. A chance é uma a cada 100 mil.
Mas uma nova técnica para identificar doadores em potencial pode diminuir a espera por um transplante. Os primeiros testes foram feitos em Maceió.


O novo método colhe o material na mucosa da bochecha com hastes de algodão. No laboratório, é feito o mapeamento do código genético a partir de uma proteína, conhecida como HLA.
Hoje, no país, os exames são realizados pela coleta de sangue. "O objetivo é mostrar que, com essa coleta, os objetivos são os mesmos ou até melhores do que com o sangue", esclarece Airam da Silva, presidente da Fundação UFAL.

Os resultados vão ser apresentados ao Instituto Nacional do Câncer, que, se aprovar a técnica, pode adotá-la no país.

Um professor de genética molecular da Universidade Federal de Alagoas diz que o método, conhecido como Swab, já é utilizado em outros exames de mapeamento do DNA e pode ser eficiente também para a identificação de doadores.
"É um método de coleta de células fácil de armazenar. É um método bastante prático e barato. Eu acho que é um método adequado para esse tipo de trabalho", afirma Luiz Antônio Ferreira, professor de genética molecular da UFAL.

 

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